domingo, 28 de julho de 2013

MONOGRAFIA DE SUPERVISÃO UCAMRJ




UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
O SUPERVISOR PEDAGÓGICO DA ESCOLA
NOVA – EDUCAÇÃO PARA A AÇÃO MOTIVADORA
LUCIRENE MARIA FARIA CARNEIRO
ORIENTADOR
PROFESSOR ANTÔNIO FERNANDO VIEIRA NEY
POÇOS DE CALDAS
Novembro /2010

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
O SUPERVISOR PEDAGÓGICO DA ESCOLA
NOVA – EDUCAÇÃO PARA A AÇÃO MOTIVADORA
Trabalho de conclusão de curso apresentado à
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES (UCAM)/
PROJETO A VEZ DO MESTRE como um dos pré-
requisitos para a obtenção de grau de ESPECIALISTA
EM SUPERVISÃO ESCOLAR, orientado pelo
Professor Antônio Fernando Vieira Ney.
POÇOS DE CALDAS
Novembro / 2010

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
O SUPERVISOR PEDAGÓGICO DA ESCOLA
NOVA – EDUCAÇÃO PARA A AÇÃO MOTIVADORA
Banca Examinadora
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________

AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, pela saúde e
sabedoria, pois sem Ele nada seria possível. A minha
mãe, em especial, profª Benedita, pelo incentivo e
apoio constante. Ao meu pai, Milton e meus irmãos
Lucélio e Lucimilton pelo auxílio às pesquisas. À
Janete Rennó, vice-diretora da SEPEMA, pela
disponibilização de informações. A minha prima
Rosângela Gusmão pela força. Aos meus alunos e
colegas de trabalho que, direta e/ou indiretamente
contribuíram para a constante fundamentação desse
trabalho durante esses anos.

DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho, aos meus familiares, pessoas
com as quais dividi todos os momentos, aos
professores, educadores, supervisores, alunos que
buscam inovar sua ação pessoal e profissional no
dia-a-dia mediante as necessidades próprias e de
nossos alunos neste século XXI.

RESUMO
Neste trabalho apresentaremos um histórico sobre a importância do
supervisor na escola, pois ser supervisor significa ter liderança, na qual vise
melhoria no processo ensino–aprendizagem, executando atividades que influenciam
estimular o professor para melhor desempenhar suas funções, comprometido com a
qualidade de ensino, não imposta de cima para baixo, mas sim na interação entre
supervisor e professores.
A escola atual deve ser organizada com visões coletivas no sentido de
responsabilizar cada membro por suas ações, valorizando a capacidade de pensar,
o diálogo, a soma de talentos individuais, a visão do conjunto, as interrelações das
partes que forma um todo. O supervisor deverá ser líder da caminhada do aprendiz
no interior da escola, sendo parceiro dos profissionais no processo ensino-
aprendizagem, reconhecendo a importância de buscar inovações em suas ações e
formas de assegurar a participação da comunidade, onde todos serão
responsáveis pelo bom desempenho da escola.
Palavras chave - comunidade, supervisão, escola.

ABSTRACT
In this paper we present a background on the importance of the supervisor at
the school, because being a supervisor means having leadership, which aims at
improving the teaching-learning process, carrying out activities that influence to
encourage the teacher to better perform their duties, committed to quality education,
not imposed from the top down, but the interaction between supervisor and teacher.
The current school must be organized with the collective views towards each
member accountable for their actions, emphasizing the ability to think, the dialogue,
the sum of individual talents, a clear focus, the interrelationship of the parts that form
a whole. The supervisor should be leading the walk of the learner within the school,
being a partner of professionals in the teaching-learning process, recognizing the
importance of seeking innovations in its actions and ways of ensuring the
participation of the community, where everyone will be responsible for the good
performance of school.
Key words - community, supervision, school.


10
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................10
CAPÍTULO I...............................................................................................................11
1.0 É PRECISO EMOCIONAR PARA ENSINAR.......................................................11
1.1 O RESGATE DO ENSINO SUBJETIVO .............................................................11
1.2 ABORDAGEM HISTÓRICA..................................................................................12
1.3 A APRENDIZAGEM DA SUBORDINAÇÃO E DA RESISTÊNCIA NO
COTIDIANO ESCOLAR.............................................................................................14
1.4 TEORIAS DE RESISTÊNCIAS............................................................................18
1.5 A PESQUISA DE CAMPO....................................................................................19
1.6 O CONTEXTO DAS OBSERVAÇÕES.................................................................19
1.7 O COTIDIANO DA ESCOLA: APRENDIZAGEM DA SUBORDINAÇÃO E DA
RESISTÊNCIA............................................................................................................20
1.8 IMPASSES (DIFICULDADES) PELA RESISTÊNCIA..........................................22
CAPÍTULO II..............................................................................................................24
2.0 HISTÓRICO DA SUPERVISÃO ESCOLAR.........................................................24
2.1 O PAPEL DA SUPERVISÃO ESCOLAR..............................................................27
2.1.1 FATORES QUE INTERFEREM NA ATUAÇÃO DO SUPERVISOR
ESCOLAR..................................................................................................................28
2.2 INTEGRAÇÃO DA PRÁTICA DOS ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO..............28
2.2.1 SÃO ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR ESCOLAR .......................................31
CAPÍTULO III.............................................................................................................32
3.0 SUPERVISÃO ESCOLAR: NOVOS DESAFIOS E PROPOSTAS ......................32
3.1 O SUPERVISOR E O PLANEJAMENTO.............................................................39
CONCLUSÃO.............................................................................................................42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................43
ANEXOS.....................................................................................................................49

11
INTRODUÇÃO
O Supervisor fundamenta-se nos princípios da democratização do processo
pedagógico, na participação de todos, no compromisso coletivo com os resultados
em consonância com a ação dos demais profissionais da escola, na perspectiva
interdisciplinar e contextualizada do ensino, na indissociabilidade entre teoria e
prática, na ética, nos valores e princípios que regem a vida humana na escola e
comunidade.
A intenção é produzir um trabalho coletivo em torno de processos mediados
por estudos teóricos e práticos, de investigação e reflexão crítica da realidade, onde
pretendemos contribuir para o aperfeiçoamento da competência de planejar,
implementar, acompanhar, coordenar e avaliar projetos e ações educacionais,
especialmente as ações desenvolvidas na sala de aula. É de grande valia as
opiniões de profissionais como elemento coordenador dos processos pedagógicos,
que possa exercer suas funções de modo a fazer a diferença na escola e na
melhoria do desempenho dos alunos, mediados pelo trabalho dos professores no
dia-a-dia da sala de aula.

12
CAPÍTULO I
1.0 É PRECISO EMOCIONAR PARA ENSINAR
O caminho que o levará à felicidade, não começa nas pessoas e nas coisas
para chegar até você, mas começa sempre em você para ir aos outros“.
Michel Quoist
1.1 O RESGATE DO ENSINO SUBJETIVO
Para que isso ocorra precisamos, primeiro, refletir sobre nós mesmos, para
que possamos resgatar a subjetividade que se perdeu através dos tempos.
De acordo com Carlos Amadeu Botelho Gyington, Psiquiatra e
Psicoterapeuta, educador e historiador, em seu livro “A construção Amorosa do
Saber” é necessário voltar sobre a questão: a diferença entre o currículo,
maravilhoso, enorme e os alunos que não conseguem nem prestar atenção na aula,
sem motivação.
Essa defasagem resulta em muito dinheiro gasto e anos de estudo
desperdiçados. O que se observa é que as pessoas esquecem (Ribeiro, vol.2,
1995).
Se esquecêssemos uns 20%, 30% ou 40% do que aprendemos já seria um
exagero. Mas não, a gente esquece mais de 90% do aprendizado. Isso porque o
ensino é cognitivo, teórico, não é vivido.

13
O nosso cérebro, a personalidade humana apoiada apenas na parte racional,
deixa de lado, 99% do que recebe, porque os estímulos são muitos. O que
realmente se fixa é o que se vive, e o que se vive precisa de emoção.
1.2 ABORDAGEM HISTÓRICA
O ensino desde a implantação do domínio das ciências, no século XVIII,
quando a ciência expulsou a inquisição, baniu também o subjetivo
(Bethencourt, 2000).
Durante mil e quinhentos anos, a igreja tomou conta do saber. Já no século
XVI, quando se criou a imprensa e mesmo antes disso, todos os livros, para serem
copiados, precisavam ter a inscrição Imprimatur (imprima-se, em latim), depois, nihil
obstat (nenhuma objeção), dadas pela igreja. E o que isso quer dizer? Uma censura
permanente a toda cultura. E censura de acordo com a cabeça do Santo Ofício. A
Inquisição foi altamente dogmática, repressiva e as pessoas eram ameaçadas por
processos terríveis, torturas. Então, a cultura, durante esses 1.500 anos, sofreu um
cerceamento como nunca se viu na História da Humanidade.
Quando a ciência se inicia e começa a crescer, no princípio do século XVI,
com Copérnico, seguido depois por Galileu e outros grandes da ciência moderna
nos séculos XVII e XVIII, como Descartes, Kepler, Newton, com todos os grandes
pais da ciência moderna, havia ainda uma coação enorme. Todos eles se
conheciam e escreviam em latim. E o medo permeava essa comunidade. Galileu,
príncipe dos cientistas, fora obrigado a ajoelhar diante dos cardeais, no Vaticano,
para negar que a Terra era redonda e se movia.


25
CAPÍTULO II
2.0 HISTÓRICO DA SUPERVISÃO ESCOLAR
Em seu início a supervisão escolar foi praticada no Brasil em condições que
produziam o ofuscamento e não a laboração da vontade do supervisor. O objetivo
pretendido com a supervisão que se introduzia, era o de uma educação controlada,
para uma sociedade controlada, um supervisor controlador e também controlado.
Para que esse supervisor se fizesse possível foi-lhe dito e sugerido que o controle é
sempre atributo dos que decidem, ou seja, era passado para os supervisores uma
lição de autoritarismo, e que eles deveriam ser autoritários. Mas as pessoas e as
instituições crescem, interrogam-se e interrogam suas circunstâncias, e com isso,
muitas perguntas foram crescendo, aos poucos o supervisor foi-se integrando à
participação no debate educacional que se estabelecia. O supervisor/ educador foi
dando conta de que a verdade não estava pronta e depositada em suas mãos para
que ele a distribuísse, que só poderiam conhecê-la por seu intermédio. O supervisor
/ educador foi percebendo, enfim, que sua tarefa não era transmitir uma mensagem
pronta e acabada, mas reunir os educadores para que eles pudessem elaborar sua
própria mensagem e com ela tentar mudar para melhor a vida de todas as pessoas a
quem a mensagem pudesse ser apresentada. O supervisor hoje deve trabalhar de
forma coletiva, com todos da unidade escolar (professores, direção etc.), para que
se possa fazer uma análise consciente sobre o cotidiano escolar e do cotidiano da
sociedade, atendendo as necessidades e aspirações da comunidade escolar, para
uma melhor qualidade de ensino.

26
Organizar um processo de formação de supervisores escolares adequado às
necessidades atuais da sociedade brasileira significa pensar uma proposta de
trabalho que se inicie pela consideração das aspirações e das necessidades dos
alunos e dos professores ao lado dos quais o futuro supervisor vai construir sua
prática profissional.
Significa, consequentemente, formar para a prática coletiva e para a
organização da vontade coletiva. Ensinar supervisão no Brasil hoje significa
necessariamente pesquisar supervisão. Pesquisar “para” a supervisão.
Significa, conscientemente, examinar a prática que se desenvolve e investigar
as situações que possam contribuir para o desenvolvimento qualitativo dessa
prática. Mas para que esse saber estruturado sobre supervisão escolar se acumule
será necessário, entretanto, enfrentar também adequadamente as dificuldades que
se colocam no plano prático institucional. Nas universidades brasileiras é ainda
extremamente reduzido o número de pesquisadores que fazem da supervisão
escolar seu objeto de estudo preferencial. Uma interpretação crítica da burocracia
é, pois, a primeira grande conquista a se esperar de uma práxis criativa do
supervisor.
A escola, como organização social, deve se dedicar à reflexão, análise e à
crítica da própria realidade em que se constitui. É indispensável que o supervisor
da escola se expresse como educador e especialista. Do supervisor espera-se que
aja como “o cimento possível da passagem” para a coletividade dos educadores
daquelas iniciativas e realizações que os pequenos grupos das escolas
conseguirão produzir por seu apoio e orientação. Do caos teórico – político –
institucional com que hoje se debate o supervisor, deverá emergir uma práxis
essencialmente pedagógica na qual o ponto obrigatório de referência constituir-se-á

27
no encaminhamento das soluções possíveis para as grandes questões do cotidiano
do ensino. Essas soluções terão que ser construídas em conjunto pelos
educadores.
Constatamos que tanto o aspecto administrativo, quanto o aspecto
pedagógico, se manifestam duplamente em nossos sistemas escolares. As duas
práticas não se distinguem substancialmente. De um lado, a administração
institucionalizada prepondera sobre a preocupação e a própria realização do ensino
nas salas de aula, de outro a administração como objeto de estudo não chega a
sofrer a investigação e a análise que possibilitariam a revisão crítica de seu
significado.
Supervisionar uma escola é orientar sua administração para a realização do
ensino. O que dá sentido ao trabalho administrativo / supervisor em educação é o
seu caráter de suporte ao trabalho pedagógico. O trabalho pedagógico como um
determinante do trabalho administrativo. O que nos falta, para organizar melhor a
confluência de nossas subjetividades é considerar que o aspecto administrativo é
também um componente do trabalho pedagógico. Concluí que, a supervisão poderá
contribuir decisivamente para o reconhecimento de seu papel de articulador do
projeto pedagógico de uma coletividade, ou seja, o supervisor trabalhando em
conjunto com todos da comunidade escolar (professores, alunos, diretores, pais,
etc.), refletindo, analisando, tendo uma visão crítica tanto da comunidade escolar,
como da sociedade, buscando a elaboração de uma nova visão de mundo, sendo
solidário, reconhecendo o indivíduo com a síntese de múltiplas determinações
ajudando a construir a vontade coletiva que transforma a necessidade em
liberdade, com certeza teremos um ensino de boa qualidade.

28
2.1 O PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR
O Serviço de Supervisão Escolar torna-se parceira político-pedagógica do
educador para integrar a formação continuada no qual os saberes e conhecimentos
interagem para a melhoria do processo ensino-aprendizagem. A prática pelo
processo participativo é promover o desenvolvimento da autonomia e da
responsabilidade na construção do conhecimento, do educando com inserção no
contexto sócio- cultural da comunidade. Segundo Pinzan e Maccarni (2003, p.21) a
Supervisão Escolar, comprometida com o trabalho coletivo, contribui na formação do
professor na medida em que:
Não se limita ao controle, ou ao repasse de técnicas aos professores, mas no
sentido de oferecer-lhes assessoramento teórico-metodológico diante dos problemas
educacionais cotidianos, cria momentos de reflexão teórico-prática e com o respaldo
da fundamentação teórica e uma visão do ato de ensinar e de aprender como algo
articulado, coordena tais discussões. (Referências da REME, 2008, p.43).
Com isso, oportunizar a formação e o fortalecimento do sentimento de
parceria que por sua vez, possibilita o consenso, expressa pela solidariedade e
interação em atender as necessidades do educando. O supervisor na qualidade de
mediador no processo ensino-aprendizagem, desenvolve com os professores
juntamente com o orientador e diretor, os valores e os objetivos que fundamentam
as ações, conforme a filosofia e a política da escola, buscando mudanças no
processo da qualidade na educação.

29
2.1.1 Fatores que interferem na atuação do supervisor escolar
*característica pessoal;
*saber técnico;
*comprometimento social e político;
*expectativas dos pais e alunos.
2.2 INTEGRAÇÃO DA PRÁTICA DOS ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO
A integração nas ações dos especialistas em educação é importante para a
inserção de propostas construtivas que permite à ação pedagógica o atingimento
dos objetivos propostos.
Através do acompanhamento da prática docente e prática discente, ambos
os profissionais poderão dentro das suas atribuições agregarem valores quanto ao
papel de supervisor escolar e orientador educacional na escola. Neste sentido, o
supervisor escolar é também responsável pela leitura de sociedade e de mundo
procurando ir além dos aspectos individuais que permeiam a sala de aula e todos os
seus elementos conflituosos e o orientador educacional pela postura metodológica
do
professor.
Ambos, supervisor escolar e orientador educacional, trabalham para o bom
andamento do trabalho pedagógico, assim é fundamental que:
· mantenham registros de acompanhamento da prática docente e discente de
responsabilidade mútua que possam ser analisados visando à avaliação do cenário
e tomada de decisões em conjunto;

30
· realizem sessões de estudo que tratem de temas apropriados para a
fundamentação da prática da equipe;
· realizem visitas em sala de aula para acompanhamento da prática de ensino e
aprendizagem;
· elaborem o Plano de Ação anual e/ou semestral alcançando os objetivos e ações
tendo como suporte o desempenho acadêmico dos alunos, o perfil dos professores e
da comunidade de pais e/ou responsáveis pelos alunos articulado com o Plano de
Ação do gestor escolar.
O supervisor escolar e/ou coordenador escolar precisa ser uma liderança para
conduzir os professores onde sozinhos não poderiam chegar. Para isto ele deve
apresentar organização no seu trabalho e dinamismo, ter como suporte o saber
técnico e o comprometimento com as mudanças sociais e o rumo delas
respondendo às expectativas da comunidade com que ela precisa e o que quer.
A escola envolve diferentes segmentos de sujeitos que fazem a sua história,
tecendo seu projeto educativo.
Nesse contexto, está o Serviço de Supervisão Escolar, como parte da
Coordenação Pedagógica da Escola que, juntamente com a Orientação
Educacional, organiza, orienta e assessora o Corpo Docente a fim de que planeje a
ação pedagógica a ser desenvolvida com os alunos e alunas na busca da
construção das condições para que aconteça o processo de ensinar e aprender com
qualidade.

31
Planejar significa pensar o antes, o durante e o depois, no sentido de
melhorar o fazer pedagógico. É nessa significação que deve atuar a Supervisão
Escolar na Escola.
Organizar reuniões de estudos, em que se aprofundam teorias que dão luz às
práticas desenvolvidas é uma tarefa da supervisão. Para tanto, é necessário,
também, estudar muito, ler e, principalmente, fazer a leitura do cotidiano das
práticas, diálogos e apelos dos professores e professoras.
Acompanhar o(a) professor(a) no seu planejamento, desde os projetos de
ação junto às suas turmas até suas aulas, faz parte do trabalho do supervisor como
um apoio, indicando caminhos para a ação-reflexão-ação do professor, da
professora.
É da prática do supervisor escolar, na Escola, criar espaços de fala para o(a)
professor(a), para que possa pensar sua ação pedagógica, na perspectiva de buscar
sempre melhores condições de aprendizagem para todos os alunos e alunas.
O Serviço de Supervisão Escolar tem como parâmetro para sua ação, o seu
Plano de Ação, por isso esse é o seu foco de atuação, desde a elaboração,
retomada, aplicação, execução e avaliação, primando pelo envolvimento e
participação de todos os envolvidos na Escola.
É de grande importância o envolvimento da supervisão nos Conselhos de
Classe, nas Reuniões de Pais e na articulação da Equipe Diretiva no que diz
respeito às questões pedagógicas.
Tem, pois, a supervisão Escolar, no contexto da Escola, o compromisso de
fazer acontecer à integração entre diferentes segmentos e setores, assessorando o
trabalho para a efetivação do Projeto Político Pedagógico da Escola.

32
2.2.1 São atribuições do supervisor escolar:
1. Promover reuniões para integração, através da sensibilização para o trabalho
em equipe;
2. Realizar sessões de estudos da proposta pedagógica;
3. Promover reuniões e/ou encontros para troca de experiências e
conhecimentos;
4. Acompanhar, coordenar e avaliar as reuniões.
5. Realizar encontros individuais com professores;
6. Acompanhar a prática do professor.

44
CONCLUSÃO
Após várias pesquisas, leituras, acabei concordando com a maioria das
pessoas que dizem, “ensinar é uma arte e servir é um dom”. Para nós Supervisores
Escolares e Pedagogos é muito mais que isto. É um modo de vida, é o modo como
escolhemos viver. Com suas dificuldades e seus desafios, com suas recompensas e
suas frustrações.
Se pensarmos que será um mar de rosas é melhor parar aqui. Mas se quiser
entrar nesta nave chamada “Conhecimento Humano”, não se arrependerá. Pois trará
um enorme benefício a sua vida e a de todos que o rodeiam.
A Supervisão Escolar é um exercício de cidadania, amor, altruísmo e
abnegação onde só os fortemente determinados terão êxito. Não como todos acham
como riqueza, mas sucesso na sua vida emocional. Na sua psique, pois nada dá
mais prazer na vida do que ver seres humanos crescendo no seu Saber e
transformando seus sonhos em realidade.
Ser Supervisor é dedicar e buscar o melhor de todo o seu coração, pois
somente lá poderemos encontrar forças para chegar ao fim da jornada. Pois com
ânimo e determinação tenho certeza que conseguiremos uma educação de
qualidade para todos, pois este é o objetivo de todos os educadores, que se
preocupam com uma nação alfabetizada e preparada para o futuro.



51
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1. Conteúdo de Revistas Especializadas
Anexo 2. Entrevistas
Anexo 3. Reportagens
Anexo 4. Questionários
Anexo 5. Artigos
Anexo 6. Testes
Anexo 7. Gincanas Culturais
Anexo 8. Projetos

52
Anexo 9. Fotos
Anexo 10. Prospectos:
A – Educação para o pensar 2005
B – I Simpósio de Educação/Cursos/Investimentos 12 a 15 de outubro de
2006
C- II Congresso Internacional de Educação Inclusiva 2010
Anexo 11. Dicas e práticas para seu dia-a-dia pessoal e profissional
                                                                          **************

terça-feira, 23 de julho de 2013

TCC - O REGRESSO DOS VALORES HUMANOS

O REGRESSO DOS VALORES NA ATUAÇÃO DO SUPERVISOR/INSPETOR DO SÉCULO XXI






 

 Fonte:  Fotos de arquivo pessoal










MÁS DE 8 MIL JÓVENES ARGENTINOS EN RIO



Más de 8 mil jóvenes de la Provincia estarán con el Papa Francisco en Rio

El gobernador Scioli participará de la recepción oficial en el marco de la Jornada Mundial de la Juventud que se realizará este fin de semana en la ciudad brasileña.



Más de 8 mil jóvenes de la provincia de Buenos Aires participarán en Río de Janeiro de la Jornada Mundial de la Juventud que encabezará el papa Francisco. El gobernador Daniel Scioli, invitado por su par local, Sergio Cabral, será parte el lunes de la recepción oficial del sumo Pontífice.

El director provincial de Culto, Enrique Moltoni, detalló que el 20 por ciento de los fieles que lleguen a Río desde Argentina, "son de la Provincia de Buenos Aires, donde se encuentra una cantidad significativa de creyentes".

El gobierno provincial desarrolla diversas actividades en vínculo con los jóvenes que, en el caso de la Iglesia Católica, tuvo una especial expresión durante la pasada Peregrinación de jóvenes a Luján, que tuvo al entonces Arzobispo Bergoglio como protagonista.

La presencia del gobernador en el Palacio de Guanabara, el lunes pasadas las 17.00 en ocasión de la recepción oficial al Papa, es el producto de una invitación del mandatario de Río, Estado con el que la provincia de Buenos Aires interactúa en distintas áreas.

Ayelén, una joven de la Parroquia San José y Santa Cecilia de Berazategui, resumió la mirada de quienes preparan su llegada a Brasil, consignando que se encuentra "conmovida" por esta experiencia "mundial" de la que formará parte junto a más de 40 mil jóvenes de Argentina.

La celebración estará presidida por los obispos argentinos que viajarán a Brasil, y en la que estarán representadas todas las regiones del país y los distintos movimientos religiosos.

Además, Argentina es el país que más voluntarios tendrá en la JMJ, después del país anfitrión, con 463 jóvenes admitidos para desempeñar tareas y asumir distintas funciones que el comité organizador local ya les ha encomendado, según informó la agencia AICA.

Los voluntarios argentinos estarán destinados en los puntos de información, la distribución del kit del peregrino y los actos culturales, en tanto que otros colaborarán en la ayuda a personas con discapacidades, en la logística y transporte de los obispos, la acreditación del clero, las tareas de comunicaciones y el traductorado.

Argentina también estará representada en el encuentro mundial por dos cantantes populares, Axel y Soledad Pastorutti, que fueron elegidos para cantar el domingo en el marco de un espectáculo que se montará en el "Campus Fidei", un terreno ubicado en Guaratiba -a 15 kilómetros de Río- donde se realizará la vigilia y la misa de cierre de la jornada, que presidirá Francisco.

Fonte:  http://www.diariopopular.com.ar/notas/163352-mas-8-mil-jovenes-la-provincia-estaran-el-papa-francisco-rio

El Mundo. es Jornada Mundial de la Juventud




JORNADA MUNDIAL  DE LA JUVENTUD


"El Papa Francisco estará totalmente seguro. Río de Janeiro celebrará la mejor Jornada Mundial de la Juventud de la Historia. No pasará nada malo, porque el pueblo de Río es muy acogedor". Así se pronunciaba recientemente el alcalde de la ciudad brasileña sobre la visita de esta semana del Pontífice argentino. Y, efectivamente, el pueblo brasileño estaba deseando acoger a Jorge Bergoglio calurosamente, ya que el lunes, nada más llegar éste, una avalancha de fieles se lanzó sobre el 'papamóvil' no blindado que le trasladaba, llegando a producirse escenas de caos y descontrol.
"Hubo un 'punto débil' en la seguridad del Papa, lo que tiene que ser evaluado y remediado rápidamente", precisaba un coronel del ejército brasileño y experto en seguridad al periódico brasileño 'O Globo'. "Si entre la multitud de fieles se hubiera encontrado un violento, podría haber apedreado al Papa o hacerle algo incluso mucho peor", proseguía Diogenes Dantas.
Milton Corrêa da Costa, teniente coronel de la policía militar, se pronunció en la prensa brasileña de manera similar a Dantas, confirmando que Francisco podría haber sido fácilmente atacado mientras la gente introducía sus manos por la ventanilla abierta del vehículo del Papa, llegando incluso a tocarle.
"Al trasladarse con la ventanilla abierta, Francisco se quedó en una situación vulnerable y podría haber sido víctima de un ataque a muy poca distancia", detalló Corrêa da Costa.
Otros expertos, citados por medios británicos como 'The Daily Telegraph', destacaron el "insuficiente número de agentes" o el "itinerario tan mal planeado, que le hizo verse atrapado incluso en un atasco".
La 'guinda' de la complicada llegada del Pontífice a Río de Janeiro fue cuando, al final de la jornada, tuvo que trasladarse en helicóptero para las recepciones de bienvenida y cena que le ofreció en el palacio presidencial la presidenta Dilma Rousseff, debido a las protestas en las calles. Pero desde El Vaticano se ha ofrecido una versión de tranquilidad, alegando en todo momento que el Papa Francisco disfruta con el contacto de la gente, por no hablar del guiño que hizo a los 'indignados' brasileños en su primer discurso pronunciado en tierras brasileñas.

Fonte: http://www.elmundo.es/america/2013/07/23/brasil/1374590120.html

POPE FRANCIS: A REVOLUTION OF SIMPLICITY



Religion
Pope Francis: a revolution of simplicity


The world was surprised by the choice of the first Latin American pope, the first Jesuit to become pope, and the first to adopt the name Francis. In his days as pontiff he captivated the world with his simplicity and surprising atitudes

On the evening of March 13 the world was introduced to a new pope: the smiling and charismatic Argentinean Cardinal Jorge Mario Bergoglio. The next day, Bergoglio went to the hotel he stayed at during the conclave, and paid the bill [1]. He did not want to wear [2] the traditional gold ring [3] that other popes wore. Nor did he want to wear the beautiful red shoes [4] made for the Pontiff, and he kept on wearing his old black shoes. On March 22 he celebrated a Mass for the Vatican's gardeners [5] and janitors [6]. Days after being chosen to be the new pope, he called a newsstand [7] in Buenos Aires to tell the owner that he wanted to cancel his subscription [8] to the newspaper La Nacion, as he was now living in Rome. This snippet [9] was revealed by his sister, Maria Elena. The new pope also telephoned priest friends in Buenos Aires.


Making his own meals
Bergoglio was born in Buenos Aires. While still a Cardinal, he lived in a small apartment in the Argentinean capital, and used to make his own meals. He used to take the bus and subway, and visit the slums [10] in the city. Pope Francis likes tango and soccer (he is a fan of San Lorenzo). In 2001 he visited a hospital and washed and kissed the feet of 12 patients with AIDS.  When he was young, he had a serious illness and lost part of one lung [11]. Time went by and Jorge Bergoglio seems to be in good health, aged 76. 



Vocabulary
1 to pay the bill � pagar a conta
2 to wear � usar
3 ring � anel
4 shoes � sapato (s)
5 gardener � jardineiro
6 janitor � faxineiro
7 newsstand � banca de jornais
8 subscription - assinatura
9 snippet � refei��o
10 slum � favela
11 lung - pulm�o

Fonte: Mat�ria publicada na edi��o de n�mero 72 da revista Maganews.
Foto � Roberto Stuckert / ABr

Countdown to Countdown to World Youth Day




Countdown to World Youth Day
For almost one week, hundreds of thousands of young people from around the world will be in Rio de Janeiro to take part in a large religious gathering [2] that will be attended [3] by Pope Francis

WYD  is a great event that brings together young people from all over the world every two to three years. The last one was in 2011 in Madrid, Spain, and attracted more than two million people. In Brazil, the event will take place in Rio de Janeiro, from July 23 to 28. WYD is more than a religious event. Besides Masses [4]  and talks [5]  , there will be concerts and cultural events. The official website for WYD Rio 2013 says that this event is expected to attract young people with adventurous spirits from every continent, of every race, creed [6]  and religion, to celebrate friendship and concern [7]  for others. The organizers of WYD believe it will leave an important social, cultural and economic legacy for Rio de Janeiro and Brazil. World Youth Day was established by Pope John Paul II in 1985.


Pope Francis's agenda in Brazil
Pope Francis will arrive in Brazil on July 22. He will be staying at Resid�ncia do Sumar�, in Rio. This is where Pope John Paul II stayed on his visits to Brazil in 1980 and 1997. The Argentine Pope will stay in Rio de Janeiro throughout WYD, celebrating Masses and attending events. Pope Francis will attend the opening of a wing [8]  of the St. Francis of Assisi hospital, which specializes in treating young drug addicts. The Pope will also visit a shanty town and meet five young prison inmates [9]  . On the morning of July 24 he will take a helicopter to Aparecida, where he will celebrate Mass. On the afternoon of the same day he will return to Rio.


Mat�ria publicada na edi��o de n�mero 73 da revista Maganews.

Vocabulary
1 World Youth Day � Jornada Mundial da Juventude
2 gathering � encontro
3 to attend � estar presente
4 Mass � missa
5 talk � aqui = palestra
6 creed � credo
7 concern for others � aqui = preocupa��o com o pr�ximo
8 wing � aqui = ala / setor
9 prison inmates - detentos

Fonte: www.maganews.com.br